Maria João Cantinho nasceu em Lisboa, em 1963. Estudou Filosofia na Universidade Nova de Lisboa, onde defendeu dissertação de doutoramento. Com diversas publicações científicas em revistas académicas, é atualmente professora do ensino secundário. Membro integrado do Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa e do Collège d’Études Juives (Université Sorbonne IV), organizou vários congressos na área de Filosofia, bem como co-editou vários livros sobre diversos autores (Celan, Levinas, María Zambrano, Walter Benjamin). É ainda crítica literária na Colóquio-Letras da Fundação Gulbenkian e colabora em várias revistas de literatura. Publicou 4 livros de ficção (em Portugal e no Brasil) e quatro livros de poesia, bem como dois livros de ensaio. Foi nomeada como finalista do Prémio Telecom, em 2006, com o livro Caligrafia da Solidão e foi nomeada como uma das ensaístas do ano com a sua obra O Anjo Melancólico pelo Professor Eduardo Prado Coelho, foi vencedora do Prémio Glória de Sant’anna em 2017, pela sua obra Do Índimo e foi galardada com o Prémio PEN ensaio em 2020, pelo seu ensaio Walter Benjamin: Melancolia e Revolução. É Directora da Revista Caliban.