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Livro

Deus e Outros Quarenta Problemas

Autor: W. J. Solha

GÊNERO:  Poesia (Selo Candeeiro) 
ISBN: 978-85-68171-032-5| 
FORMATO: 14X21
PÁGINAS:  148 | Pólen Bold 90gr

 

 

Sinopse: A arte, a história e a teologia estão a serviço do homem, à medida que formam sustentações para o ser humano apoiar-se diminuindo assim, os sentimentos de incerteza, inerentes a condição instável do viver. “Deus e outros quarenta Problemas” é um livro com 41 poesias nomeados com o seu número correspondente, exceto pelo poema que se chama Deus. O título é escrito, com recursos gráficos que lhe trazem ambiguidade. A palavra “eu” que se esconde dentro de “Deus”, aparece destacada, assim como em “problemas, esconde-se a palavra “poemas”. Esta técnica de sublinhar estas “palavras interiores” entrega ao leitor a moral temática do livro, que considera que tanto “Deus” quanto o “eu” são “problemas” que serão estudados no livro, ao mesmo tempo que são “poemas”. A poesia de W.J. Solha, forma-se como prosa-poética, nos quais os longos perídios discorrem sobre a metalinguagem do fazer poético. O tema vai sendo apresentado com o suporte dos conhecimentos artísticos e culturais de Solha, unidos para decifrarem a profunda questão: o que é a poesia? O escritor, apresenta no poema inaugural da obra, intitulado “Um”, o seu recurso poético, caracterizado por unir imagens aparentemente desconexas, com a ajuda da arte. A poesia em seu poder de criação, tira beleza da união de fatos, quase impossíveis de serem ligados, mas que na sublimação da arte encontram espaço para se fundirem pelo artifício da rima, como nos versos: “ Vejo o olhar do velho doente, / deitado, / em pijama, / a rimar com o do cão debaixo da cama”. A obra “Deus e outros quarenta poemas” transita entre a poesia e o ensaio com o foco em decifrar o problema do que é a poesia, ao mesmo tempo que pela união da extensa bagagem cultural do poeta, traz uma reflexão sobre o significado de Deus. Os 41 poemas do livro são um convite a divagar nos vários conhecimentos humanos, para compreender por fim, que o descobrimento do próprio eu, está vinculado ao fazer poético, cujo poder de arte aproxima o homem do potencial de Deus.

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