Livro
Autora: Ana Vargas
GÊNERO: Contos | FORMATO: 14x21 | ANO: 2024| PÁGINAS: 110 | PAPEL: Pólen soft 80
SINOPSE: Uma mulher desce os muitos degraus de uma longa escada como se buscasse o centro de sua consciência. Foi essa lembrança de um sonho que inspirou o conto que abre este “A mulher que se (re) descobriu”. Outra inspiração veio da obra “Relatividade” do artista holandês M. C. Escher, uma gravura que, segundo os críticos, expressa através de várias figuras humanas entre escadas, um quê de unificação e fragmentação. Talvez a autora também tenha tentado buscar nestes escritos uma unidade em meio ao caos que, queiramos ou não, compõe nossos dias neste planeta. Sim, talvez tenha sido este seu desejo, pois, através de narrativas assumidamente irregulares, existe essa (vã?) tentativa de unificar histórias que são, sobretudo, desiguais. A autora entende que estes aspectos podem causar estranhamento, espanto e outras ‘reações adversas’ nos leitores, mas ela acredita (é uma sonhadora nata, outro defeito que possui, algo bem grave nos dias de hoje) que este livro precisava nascer. Precisava ganhar corpo e existir. Ainda que seja desigual, irregular e esquisito. Por fim, este livro é (como informado nas primeiras páginas) um ‘terreno acidentado’ e, enquanto ‘caminha’ por suas páginas, você vai se deparar com histórias profundas, banais, estranhas, levemente engraçadas, simplórias, piegas, nostálgicas... Enfim, com estilhaços de fragmentos dessa ‘bizarrice’ chamada vida que entrelaça todos nós.